a) a reestruturação da ANP (Autoridade
Nacional Palestiniana), orgão estatal que rege os territórios palestinos, com a
reaproximação entre o Hamas e o Fatah. Depois de sete anos de cisão por
divergências políticas, a reproximação das organizações significa a
reconstrução da unidade política entre os territórios da Faixa de Gaza e da
Cisjordânia, como a reativação do parlamento e outras representações
institucionais;(http://zip.net/brnWh0)
b)o crescimento do movimento de
boicote internacional, o BDS (http://zip.net/bvnWg6), que vem provocando sanções
econômicas e diplomáticas com diversos países. Dados do Centro de Estudo Molad,
em contra-ponto aos números apresentados pelo Instituto de Exportação de
Israel, relataram a queda de mais de 14% no rendimento de exportação para o
Reino Unido e países escandinavos devido a diversos eventos de boicotes
realizados por movimentos pró-palestina. Em níveis de primeira instancia, a UE
recomendou a exclusão de organizações que possuam ocupações ilegais em
territórios palestinos. Por mais mais que sejam medidas paliativas, as sanções
há tempo demonstram incomodar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu;
c) Sendo a principal propussora dos
pontos anteriores e resistência ao avanço sionista: a organização em unidade
dos coletivos populares palestinos. Com a cisão dos principais grupos
representativos provocando uma ausência de representatividade e estagnando a
luta pela terra, o povo palestino se viu frente à desafios mortais. A limpeza
etnica promovida pelo Plano Prawer(http://zip.net/bsnWjM), o avanço dos assentamentos ilegais
e o estado de sítio promulgado por Israel precisavam resistências em nome da
sobrevivência. E em reflexo da iniciativa popular do reestabelecimento da
comunicação e centralidadade organizativa de atos entre Cisjordânia e Gaza,
rompendo o isolamento político e o cerco israelense, foi aí que os Dias de
Fúria tomaram as proporções conhecidas e se consolidaram em principios na
organização popular.
Todos esses pontos simbolizam avanços
sensíveis ao povo palestino, mas ainda não são capazes de cessar o avanço das
ocupaçõs ilegais ou o genocídio efetuado pelo exercito israelense. Longe de uma
resolução, com as conversações cessadas pelos sionistas, o que vemos é uma
evolução da resistência palestina em várias esferas e o temor raivoso de
Israel.